O desenvolvimento do Porto durante a Idade Média, bem como nos séculos XVIII e XIV, alicerçou-se no comércio internacional e no relacionamento externo. É necessário reinventar e relançar essa atitude, essa aventura. Precisamos que os nossos agentes de transformação viajem e cultivem activa e estruturadamente a diplomacia económica e cultural da Região Norte.
Alguns Vectores para o desenvolvimento da Região Norte:
1- Internacionalização - Abrir a Região Norte a outras geografias.
A Região Norte tem de ser ambiciosa, não se pode limitar ao país e ao mercado interno, realidades sempre condicionadas pelo poder central. Tem de escapar a essas “fronteiras” desenvolvendo o relacionamento com outras geografias, sobretudo com as que estão para além das interacções das centralidades. Ir mais longe, lançar pontes com os pólos de desenvolvimento internacionais, Europeus, Americanos e Asiáticos
2 - Conhecimento – Subir na cadeia de valor
O custo global da mão-de-obra na indústria transformadora em Portugal é de 11,32 €/hora versus 1,89 na Bulgária e 3,41 na Roménia, mas 34,74 na Dinamarca, 27,8 na Alemanha e 16,39 em Espanha. Poderemos tirar vantagens deste posicionamento, sobretudo nas actividades de maior exigência e qualificação dos recursos humanos.
Os investimentos em unidades tecnologias e de elevada complexidade efectuados pelos investidores internacionais, nomeadamente pela Siemens, confirmam a excelência e a competitividade dos nossos técnicos e engenheiros.
3 - Criatividade e Inovação, reinventar o futuro.
Criatividade é o acto de criar novas ideias, conceitos e soluções. A inovação não é um tema de figuras bizarras e excêntricas mas sim a capacidade de fazer mais ou melhor com menos recursos. É também nestas áreas que temos de investir os nossos esforços para o desenvolvimento. Entre outras iniciativas, urge reforçar o relacionamento internacional das três universidades da Região Norte: Porto, Minho e Aveiro, assim como dos respectivos institutos de investigação.
Seguindo o caminho destas ambições, seremos capazes de rentabilizar os nossos principais recursos: o mar, o vale do Douro, a floresta e, o mais importante de todos, as pessoas.
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