O Movimento Norte Sim, defende uma Região Norte coincidente com a actual região plano e um modelo de regionalização administrativa consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O Movimento Norte Sim, considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que esta Região Norte se depara.

O Movimento Norte Sim, luta para que o Norte possa decidir o seu futuro, com mais eficácia e menores custos, através de um poder eleito democraticamente.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

PRESS RELEASE - 13 de Maio de 2010



ANTES, O ESTADO CENTRAL ENGORDAVA E O NORTE DEFINHAVA!

AGORA, O RESULTADO DA ABSURDA CENTRALIZAÇÃO ESTÁ Á VISTA!

Segundo estudo da AIP, só hoje os portugueses vão passar a ganhar para si próprios, depois de terem trabalhado 133 dias para pagar impostos. E os nortenhos, será que já estão hoje a ganhar para si próprios? E em 2011, quantos dias terão que trabalhar para sustentar este vergonhoso estado do país?

E agora, “de gasto em gasto, mais impostos até à derrocada final”, é esta a única politica que o centralismo tem para Portugal!? Os trabalhadores vão pagar mais IRS, as taxas de IVA vão subir e, porque o populismo não tem fim, vão ser efectuados “cortes para dar o exemplo nos vencimentos dos deputados, que poderão representar uma poupança anual de 614 mil euros”. Se não fosse muito sério, seria risível!

Está finalmente à vista de todos que o resultado do aumento vertiginoso da divida pública nos últimos 10 anos só podia acabar desta forma: mais impostos, juros da divida mais altos, mais desemprego, uma Região Norte cada vez mais empobrecida.

O aumento brutal de impostos que vai ser imposto aos contribuintes é o resultado de um Estado central que não dá o exemplo. Enquanto que na Grécia, Irlanda e Espanha o maior esforço de redução da despesa pública recai sobre o Estado e sobre a administração pública, em Portugal recai sobre os contribuintes.

Para quê avançar com meio TGV e ao mesmo aumentar impostos? Em cinco anos o Governo não foi capaz de explicar de uma forma clara quais os custos do TGV e quais os prejuízos anuais que o Estado vai suportar. Não foi capaz de dizer que vai reduzir os cargos de chefia no estado e nas empresas públicas, não diz como vai conter os milhares de milhões de euros de prejuízos anuais na RTP, CP, REFER, Metro de Lisboa, Carris, Estradas de Portugal, etc. Não diz como vai reduzir o numero de ministérios e respectivo staff. Não diz nada, só que vai aumentar impostos!

Os detractores da regionalização repetem sem cessar que as regiões vão aumentar os custos do estado, e portanto é melhor deixar tudo como está ! Ora a razão do aumento da divida pública é a megalomania dos investimentos públicos, a desorganização e duplicação de funções nos ministérios, a criação de institutos públicos que aumentam a burocracia e nada produzem e, entre outros, a falta de responsabilização pelos enormes prejuízos em várias empresas públicas ao longo dos anos. É o insuportável centralismo!

A criação da regiões pode e deve por um travão neste estado de coisas: acabar com as direcções regionais de todos os ministérios, transferir as CCDR para as regiões, diminuir os governos civis , passar para as regiões grande parte das empresas públicas e competências dos institutos públicos, e responsabilizar as regiões para terem um orçamento inferior ao que actualmente resulta de todos estes organismos públicos.

O Movimento Regionalista Norte Sim considera esta situação inadmissível e insustentável. A Região Norte vive uma situação desesperada porque a riqueza que sempre gerou, e gera, lhe foi e é retirada. A Região Norte não pode continuar a suportar esta politica ruinosa para a Região e para Portugal.
 
O Movimento Norte Sim diz BASTA! O NORTE TEM QUE DIZER BASTA!

Região Norte para ser mais forte!

Mais informações sobre objectivos, ideias e acções do Movimento Norte Sim no blog http://nortesim.blogspot.com, por email: nortesim@gmail.com ou tel. 225 432 051.



1 comentário:

  1. O actual aumento de impostos - segundo o primeiro ministro - é encarado como um esforço nacional.
    Pretende reduzir o deficit para uma taxa de cerca de 7% ate ao fim do ano e para cerca de 4% em 2011.
    Seguindo esta linha de pensamento, em 2012 estaremos com cerca de 0% (tendência de descida acumulada com diminuição dos encargos de redução da dívida).
    Finalmente, seguindo o mesmo raciocínio, em 2013 e pela primeira vez desde que me lembro, poderemos vir a ser superavitários.

    Mas alguma coisa nos deve ter escapado nas entrelinhas:
    - Isto tudo à custa de reduções? Então seremos os superavitários mais enfezados do planeta.
    - Para onde foi o incentivo ao investimento privado? É que, só com investimento público, tenderemos a agravar a situação porque necessitaremos de mais "gestores" e "equipas de gestão" públicos, o que, como todos sabemos, são algumas das espécies mais caras e mordómicas do planeta.
    - Os verdadeiros e potenciais investidores "privados" prezam a projecção dos seus investimentos a médio/longo prazo. Ninguém gosta destas brincadeiras do ora imposto a 19 ora a 21%, do epidémico aparecimento de taxas, coimas e multas para tudo e mais alguma coisa e da imposição de fornecimentos e serviços de toda a espécie.
    - E justiça? Como é possível que ainda tenha este nome? Com processos a arrastarem-se vergonhosamente pelos tribunais enfermos de questões de expediente, com elementos de prova continuamente sabotados, com produção legislativa diária .... A quem interessa esta justiça?
    - E ...........

    Senhores governantes tenham tento. Façam um retiro espiritual e pensem, pensem bastante, analizem, equacionem, contestem, projectem, mas façam-no com estratégia, inteligência, determinação, com objectivos claros e concisos! Esqueçam as reacções instantâneas, ignorem a pressão dos meios de informação, sejam pragmáticos e cumpridores que a história se encarregará de vos fazer justiça.
    Sobretudo, lembrem-se que quem vos elegeu conta com vocês para gerir e governar, para fazerem deste país uma melhor casa para todos nós. Nós Portugueses, somos um povo simples, verdadeiro, trabalhador e honesto. Mas também eramos um povo mais alegre e mais orgulhoso da sua nação e do seu passado.
    Senhores governantes devolvam-nos essa alegria e esse orgulho.

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