José Sócrates foi obrigado na passada sexta-feira pela União Europeia a recuar no seu programa megalómano e irrealista de investimentos públicos. Em 3 dias deixou cair o novo aeroporto e a 3ª travessia do Tejo, mas teimosamente manteve o TGV até Poceirão, lugar sem qualquer viabilidade para terminar um TGV.
O governo nem justifica a pressa em assinar o contrato no passado sábado, em vez de aguardar alguns meses até estabilizarem os mercados financeiros, com a agravante que este contrato poderá vir a ser chumbado pelo Tribunal de Contas, com graves prejuízos para o Estado.
Também na passada sexta-feira 3 câmaras municipais, Paredes, Lousada e Paços de Ferreira, uniram-se numa resposta contra as portagens nas SCUTS. É preciso insistir que as SCUTS têm que ser vistas num contexto global dos apoios do Estado às vias e meios de transporte em todo o país. O Norte tem de desmascarar e contrariar a tentativa que o governo faz de separar as portagens da SCUTS dos gigantescos subsídios anuais aos transportes públicos da região Lisboa, dos prejuízos de exploração do TGV vai gerar, e das excepções ao longo do resto do país ao pagamento de portagens em algumas SCUTS (ou em certos troços).
O Norte tem também de clarificar que é a região mais pobre do país e que por isso deveria ser favorecida pelo Estado e nunca ser prejudicada, como é nesta questão. Como é que um país aceita subsidiar as regiões autónomas, que já atingiram riqueza acima do Norte, e ao Norte obriga a pagar mais ?
Até á criação das regiões no continente, é nas autarquias locais que os cidadãos do Norte se encontram mais e melhor representados. Devem ser então estas a liderar um movimento forte e claro contra as portagens nas SCUTS enquanto que o Norte não atingir os níveis de riqueza da média nacional. Os cidadãos do Norte individualmente ou organizados devem desmascarar mais este atentado do centralismo contra a nossa região.
Norte Sim, Já!
Sem comentários:
Enviar um comentário