Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a taxa de desemprego entre os jovens subiu para 22,7% nos primeiros três meses do ano, um agravamento de 2,6 pontos percentuais face ao mesmo período do ano passado.
Este é mais um indicador claro da falência das politicas centralistas, nomeadamente, a obsessão com as grandes obras públicas que, ao longo de mais de 20 anos, os vários governos de Portugal têm vindo a implementar.
A estratégia de concentrar na capital a maioria do investimento público e a quase totalidade das empresas e institutos do estado, não desenvolveu o País. Este é o factor decisivo para uma taxa de desemprego entre os jovens sem precedentes em Portugal, particularmente na Região Norte.
Se somarmos aos 22,7% as dezenas de milhares de jovens obrigados a emigrar, teríamos uma taxa da ordem dos 25%, ou seja um em cada quatro jovens não encontra emprego no seu país.
Este é mais um indicador claro da falência das politicas centralistas, nomeadamente, a obsessão com as grandes obras públicas que, ao longo de mais de 20 anos, os vários governos de Portugal têm vindo a implementar.
A estratégia de concentrar na capital a maioria do investimento público e a quase totalidade das empresas e institutos do estado, não desenvolveu o País. Este é o factor decisivo para uma taxa de desemprego entre os jovens sem precedentes em Portugal, particularmente na Região Norte.
Se somarmos aos 22,7% as dezenas de milhares de jovens obrigados a emigrar, teríamos uma taxa da ordem dos 25%, ou seja um em cada quatro jovens não encontra emprego no seu país.
Mesmo assim, estes péssimos indicadores não são suficientes para que o governo mude de rumo, para espanto da grande maioria dos portugueses, persistindo-se em investimentos ruinosos e altamente deficitários, concentrados na região de Lisboa, como o TGV Lisboa-Madrid e a Terceira Travessia do Tejo (TTT).
Estes projectos, por não serem rentáveis, vão aumentar ainda mais a divida pública, que irá ser paga nos próximos dez a vinte anos pelos jovens de hoje, com mais impostos, mais desemprego e salários mais baixos.
O Governo tem ainda o desplante de afirmar sem rodeios que parte do dinheiro será retirado do Norte, dos fundos europeus destinados ao TGV Lisboa-Porto e Porto-Vigo. Então para a ligação Porto-Vigo, necessária ao incremento das actividades económicas no Norte de Portugal não há 300 milhões de euros mas é fácil arranjar mais de 2 mil milhões para o TGV e TTT de Lisboa para Madrid?!
O Norte precisa da regionalização urgente para ter armas para se defender deste desvio descarado dos meios financeiros para a capital. Os jovens do Norte devem recusar estas politicas centralistas que estão a desbaratar o seu futuro.
Norte Sim , já !
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