O Movimento Norte Sim, defende uma Região Norte coincidente com a actual região plano e um modelo de regionalização administrativa consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O Movimento Norte Sim, considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que esta Região Norte se depara.

O Movimento Norte Sim, luta para que o Norte possa decidir o seu futuro, com mais eficácia e menores custos, através de um poder eleito democraticamente.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Porto e o Norte devem assumir a liderança do seu próprio futuro

Diogo Vanconcelos, em depoimento para o Jornal de Noticias:

"Localizada na incubadora da Católica, a pequena JumpWilly vende criatividade digital a empresas nórdicas e alemãs, como a BMW. A Efacec está numa fase de crescimento que a levará ao patamar de mil milhões de vendas. A Enabler é hoje o centro mundial de software para retalho da indiana Wipro e o seu ex-líder, António Murta, criou uma das mais activas e ambiciosas capitais de risco portuguesas. A escola de arquitectura do Porto é uma referência mundial. Nas ciências da saúde e da vida, IBMC, IPATIMUP e a Bial são referências internacionais. Serralves e a Casa da Música são hoje símbolos internacionais do Porto.

Estes e outros exemplos mostraram a capacidade do Porto vencer quando se abre e quando olha para o mundo como uma oportunidade. O Porto tem de saber aproveitar a crise e seguir o exemplo de outras regiões europeias: criar uma agência para a inovação e crescimento, abrir escritório em Bruxelas para influenciar políticas e facilitar a participação de empresas e entidades portuenses em programas directos de financiamento comunitário (onde a participação de Portugal é baixíssima). Atrair capital de risco internacional e do Banco Europeu de Investimentos. Estinular a cooperção bilateral com as mais dinâmicas regiões do mundo, de Silicon Valley a Barcelona, de Estocolmo a Londres, de Shangai a Bangalore.

O Porto deve assumir a liderança do seu próprio futuro. Tem de mobilizar as suas gentes orgulhosas e participativas, uma sociedade civíl activa que outrora soube criar a apadrinhar instituições sem o apoio e dependência do Estado.

Portugal só cresce se o Porto crescer. Portugal só é competitivo se focar no aumento das exportações, no valor acrescentado da inovação, do conhecimento e do design. Ora, o Porto tem essas as capacidades criativas e empreendedoras. No entanto, precisa de ter os meios e os instrumentos proporcionais a uma ambição legítima, a de se afirmar como um pólo criativo vencedor, virado para fora, capaz de criar emprego, de atrair os melhores talentos de Portugal e do exterior."

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