O Movimento Norte Sim, defende uma Região Norte coincidente com a actual região plano e um modelo de regionalização administrativa consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O Movimento Norte Sim, considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que esta Região Norte se depara.

O Movimento Norte Sim, luta para que o Norte possa decidir o seu futuro, com mais eficácia e menores custos, através de um poder eleito democraticamente.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A injustiça centralista pelo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça

Não se pretende visar ninguém em particular com este post, aliás honra seja feita ao Dr. Noronha do Nascimento por colocar o “dedo na ferida”, mas porque será que muitas personalidades apenas falam sobre estas coisas quando vão à “terrinha”?!

Se este diagnóstico é tão consensual, porque é que inúmeras personalidades que “fizeram carreira” na capital, apenas falam e denunciam o centralismo e as enormes disparidades existentes no País, em fóruns mais restritos ou quase em privado?
 
Será que por parte dos cidadãos que saem da sua região rumo à capital, existe receio de expor de forma aberta esta questão? Que de alguma forma esta atitude pode ser inconveniente para a sua própria progressão profissional e de carreira?
 
Afinal de contas, a realidade demonstra que para se chegar aos lugares de topo, a competência só não chega, é necessário aceder ao “círculo de poder” e para o fazer é mais prudente não se perfilar como uma ameaça ao mesmo...

Norte Sim, Já!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

As medidas de (con)fusão do Estado Centralista

Depois do desvio de fundos comunitários das Regiões mais pobres para financiar os projectos megalómanos centrados na capital, depois da obsessão com o TGV e o Novo Aeroporto, eis que nas últimas semanas, a pretexto da crise financeira e da resolução dos problemas relacionados com as finanças públicas nacionais, que medidas têm sido apresentadas de redução de despesa pública? …

A fusão do Teatro Nacional S. João com o OPART, retirando autonomia a uma instituição única na cidade do Porto e na Região e, inserido-se no mesmo padrão de actuação, nova medida centralista: a anunciada fusão do Porto de Leixões.

O sequestro da gestão de mais uma infra-estrutura da Região para Lisboa, é uma medida centralista indigna e mesquinha. Então sendo o porto de Leixões, entre 5 portos nacionais, o mais bem gerido, o único com resultados operacionais positivos, se fossem genuínos os objectivos de optimização da gestão no sector, a solução mais racional não seria, promover a centralização / fusão da gestão daquele conjunto de infra-estruturas na administração mais competente?

Este Estado centralista não é pessoa de bem e a coberto de falsos pretextos continua a prosseguir uma verdadeira política de terra queimada – o País, cada vez mais, é Lisboa e o resto é paisagem. E pedindo desde já desculpa pela linguagem, finalizo: Caros nortenhos, a cada dia que passa estamos mais fundidos….acordem!

Norte Sim, Já!