Depois do desvio de fundos comunitários das Regiões mais pobres para financiar os projectos megalómanos centrados na capital, depois da obsessão com o TGV e o Novo Aeroporto, eis que nas últimas semanas, a pretexto da crise financeira e da resolução dos problemas relacionados com as finanças públicas nacionais, que medidas têm sido apresentadas de redução de despesa pública? …
A fusão do Teatro Nacional S. João com o OPART, retirando autonomia a uma instituição única na cidade do Porto e na Região e, inserido-se no mesmo padrão de actuação, nova medida centralista: a anunciada fusão do Porto de Leixões.
O sequestro da gestão de mais uma infra-estrutura da Região para Lisboa, é uma medida centralista indigna e mesquinha. Então sendo o porto de Leixões, entre 5 portos nacionais, o mais bem gerido, o único com resultados operacionais positivos, se fossem genuínos os objectivos de optimização da gestão no sector, a solução mais racional não seria, promover a centralização / fusão da gestão daquele conjunto de infra-estruturas na administração mais competente?
Este Estado centralista não é pessoa de bem e a coberto de falsos pretextos continua a prosseguir uma verdadeira política de terra queimada – o País, cada vez mais, é Lisboa e o resto é paisagem. E pedindo desde já desculpa pela linguagem, finalizo: Caros nortenhos, a cada dia que passa estamos mais fundidos….acordem!
Norte Sim, Já!
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