segunda-feira, 5 de abril de 2010
Queremos continuar a trilhar este caminho?
Desertificação causa mais aldeias-fantasmas no interior
Aldeias estão a ficar desertas, abandonadas à sua sorte e engolidas pela vegetação. Nem mesmo as que estão nos arredores de algumas capitais de distrito escapam.
(via DN)
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Em 2001, a densidade populacional de Portugal era de 112 habitantes/km2, valor quase idêntico à média europeia, de 114 habitantes, mas com uma diferença abissal: as densidades populacionais mais elevadas encontram-se na faixa litoral oeste até ao Sado e na orla algarvia, enquanto no interior as densidades são muitas vezes inferiores a 20 habitantes por km2.
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Também a presidente da Liga para a Protecção da Natureza reclama a "implementação, rápida, de medidas para inverter a desertificação acelerada que estamos a assistir". Alexandra Cunha sustenta que "a chave do problema são as pessoas, mas para isso é preciso criar instrumentos que as ajudem a fixar-se". A ambientalista alerta que "é um problema muito grave que é agravado pela falta de qualidade de vida das populações, sobretudo das regiões raianas". É que "sem pessoas as terras vão ficando menos aráveis, engolidas pela vegetação e cada vez com menores condições de inverter a tendência".
De acordo com Alexandra Cunha, "mais de metade do País pode transformar-se em solo árido se nada for feito, com consequências tão graves como o aumento das assimetrias entre as regiões, criando perdas demográficas, pobreza, abandono e desemprego", conclui
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