terça-feira, 6 de abril de 2010
Opções do Estado Central e as bandeiras à janela
Este caso de Valença é o último de um extenso rol de estabelecimentos de saúde cujo encerramento (parcial ou total) tem penalizado os habitantes dos distritos mais interiores, designadamente na Região Norte do País.
É um bom exemplo para demonstrar em que medida este estado centralista se afastou do quotidiano de uma larga franja dos cidadãos do País e descuida dos seus interesses, pelos quais, deveria zelar.
Mas esta situação não será o resultado das opções – das bandeiras -
que o Estado Central, ele próprio, abraçou?
Então, não é este Estado Central, tão diligente nas despesas com estes serviços de saúde, o mesmo que, todos os anos, financia com mais de 300 Milhões € o défice de exploração e a ineficiência de uma empresa pública, como a RTP?
O mesmo Estado Central, não é conivente, pois esteve presente na sua aprovação, com os prémios de milhões de € atribuídos a gestores empresas como a PT, a EDP, REN, etc.? (o argumento que estas se tratam de empresas privadas é falacioso, já que é o estado quem, para além de continuar a assegurar verdadeiros monopólios privados, continua a controlar o seu capital accionista)
Não é o mesmo Estado Central que financiou, em milhares de milhões de €, o resultado dos estratagemas de algumas instituições bancárias (BPN) ?
E a lista continua, com centenas de Milhões de Euros absorvidos por listas infindáveis de empresas públicas (CP, REFER, TAP, Carris, STCP…), investimentos públicos ruinosos (TGV, novo aeroporto, 3ª travessia sobre o Tejo…), negócios muito duvidosos (aquisição de submarinos, construção de barragens, concessão do terminal de
Alcântara, concessão de auto-estradas…)
Mas qual é o receio de romper com este estado de coisas?
Norte Sim, Já!
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