O Movimento Norte Sim, defende uma Região Norte coincidente com a actual região plano e um modelo de regionalização administrativa consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O Movimento Norte Sim, considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que esta Região Norte se depara.

O Movimento Norte Sim, luta para que o Norte possa decidir o seu futuro, com mais eficácia e menores custos, através de um poder eleito democraticamente.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Opções do Estado Central e as bandeiras à janela


Este caso de Valença é o último de um extenso rol de estabelecimentos de saúde cujo encerramento (parcial ou total) tem penalizado os habitantes dos distritos mais interiores, designadamente na Região Norte do País.

É um bom exemplo para demonstrar em que medida este estado centralista se afastou do quotidiano de uma larga franja dos cidadãos do País e descuida dos seus interesses, pelos quais, deveria zelar.

Mas esta situação não será o resultado das opções – das bandeiras -
que o Estado Central, ele próprio, abraçou?


Então, não é este Estado Central, tão diligente nas despesas com estes serviços de saúde, o mesmo que, todos os anos, financia com mais de 300 Milhões € o défice de exploração e a ineficiência de uma empresa pública, como a RTP?

O mesmo Estado Central, não é conivente, pois esteve presente na sua aprovação, com os prémios de milhões de € atribuídos a gestores empresas como a PT, a EDP, REN, etc.? (o argumento que estas se tratam de empresas privadas é falacioso, já que é o estado quem, para além de continuar a assegurar verdadeiros monopólios privados, continua a controlar o seu capital accionista)

Não é o mesmo Estado Central que financiou, em milhares de milhões de €, o resultado dos estratagemas de algumas instituições bancárias (BPN) ?

E a lista continua, com centenas de Milhões de Euros absorvidos por listas infindáveis de empresas públicas (CP, REFER, TAP, Carris, STCP…), investimentos públicos ruinosos (TGV, novo aeroporto, 3ª travessia sobre o Tejo…), negócios muito duvidosos (aquisição de submarinos, construção de barragens, concessão do terminal de
Alcântara, concessão de auto-estradas…)

Mas qual é o receio de romper com este estado de coisas?

Norte Sim, Já!

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