O Movimento Norte Sim, defende uma Região Norte coincidente com a actual região plano e um modelo de regionalização administrativa consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O Movimento Norte Sim, considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que esta Região Norte se depara.

O Movimento Norte Sim, luta para que o Norte possa decidir o seu futuro, com mais eficácia e menores custos, através de um poder eleito democraticamente.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Movimento Regionalista Norte Sim apresenta-se hoje para travar o declínio da região


O "movimento político não partidário" defende a regionalização como modelo de organização político-administrativa

O que os move é a regionalização. Ou melhor, a criação de uma Região Norte. E para que esse objectivo seja alcançado, um grupo de cidadãos do Norte de Portugal reúne-se hoje num jantar, em Paredes, para apresentar formalmente o Movimento Regionalista Norte Sim (MRNS).


O Norte Sim "é um movimento político não partidário", que congrega, para já, uma centena de pessoas de todo o Norte que defendem a "regionalização como o melhor modelo de organização político-administrativa para o país", resume Ricardo Luz, um dos promotores da iniciativa. Este empresário do Porto aponta o dedo aos vários governos "centralistas" que nunca tiraram da gaveta a reforma da regionalização. "O modelo centralista está a prejudicar o país e o Norte em particular, que é, como se sabe, uma das regiões mais pobres da Europa".

Em declarações ao PÚBLICO, Ricardo Luz afirma ter consciência do longo caminho que tem pela frente, mas não esmorece e agarra-se à mensagem que os promotores do MRNS pretendem fazer passar às pessoas, alertando-as para o declínio que varre o Norte. Do seu ponto de vista, o fundamental é "tentar mobilizar o máximo possível os cidadãos".

"Para chegar à regionalização, primeiro temos que informar as pessoas por que motivo a defendemos e de lhes dizer o que estamos a perder por não termos um país regionalizado". "Temos de explicar isto aos cidadãos do Norte, para que eles percebam o que está a acontecer a toda esta região."

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Feita a apresentação, o próximo passo passa pela conversão do movimento em associação - "pensamos que o modelo associativo será o mais interessante". Entre as iniciativas previstas pelos promotores estão a organização mensal de jantares-debate em várias cidades do Norte. Na calha está ainda a publicação de uma newsletter e, eventualmente, a participação num programa semanal num canal por cabo, a par das redes sociais, disponibilizadas pela Internet.

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