(via Jornal i)
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Giuseppe De Rita defende que a regionalização favorece a emergência de dirigentes políticos locais em conflito com dirigentes nacionais.
É verdade, mas é apenas um sinal de que o sistema político-estatal é rígido e está envelhecido. Assim, podemos contar com alterações consideráveis daqui a uns anos.
Mas as grandes mudanças nunca surgem com acordos, reformas, ou decisões racionais; são provocadas por movimentos colectivos que amadurecem de maneira invisível e explodem inesperadamente. Apenas esses movimentos podem gerar novas formações políticas, apenas eles provocam a emergência de novos dirigentes carismáticos. A ciência política oficial torce o nariz a estas minhas afirmações, por ser elaborada por estudiosos demasiado racionais para reconhecer que a história é moldada por conturbações emotivas.
Mas os factos não deixam margem para dúvida.
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terça-feira, 9 de março de 2010
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Norte sim? Resta saber definir convenientemente o que se entende por esse Norte.
ResponderEliminarA palavra Norte é abrangente demais, tendendo a criar uma ideia de um todo que nunca coabitou como tal.
Há que saber distinguir:
O Minho; o Douro Litoral; Trás-os-Montes e Alto Douro, são regiões distintas, devendo manter-se com as suas especificidades sócio-culturais diferentes, caso contrário poderão criar-se conflitos intra-regionais.
Caríssimo,
ResponderEliminarO seu comentário é de todo pertinente.
Terão de ser os nortenhos, em conjunto, a lidar com as diferenças e especificidades que mencionou. E resistir...não faltará quem pretenda "dividir para reinar".
Cumprimentos.