O Movimento Norte Sim, defende uma Região Norte coincidente com a actual região plano e um modelo de regionalização administrativa consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O Movimento Norte Sim, considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que esta Região Norte se depara.

O Movimento Norte Sim, luta para que o Norte possa decidir o seu futuro, com mais eficácia e menores custos, através de um poder eleito democraticamente.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Desemprego bate novo máximo no Norte


(via, Expresso)

Na Região Norte a taxa de desemprego subiu para 11,9% no quarto trimestre de 2009, fasquia equivalente à perda de 55 mil postos de trabalho.

Em 2009, o emprego na Região Norte diminuiu, em média, 3,2%, voltando a superar a perda de emprego a nível nacional, cifrada em 2,8%. O novo máximo histórico de 11,9% desempregos ficou a dever-se, sobretudo, ao desempenho negativo das indústrias transformadoras (menos 27 mil empregados), tendência também registada no sector da construção (menos 17 mil).

Segundo dados da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) publicados hoje no boletim "Norte Conjuntura", outros ramos de actividade também fortemente afectados pela crise económica foram os de alojamento, restauração e similares, que, no conjunto, registaram a perda de 14 mil empregados. Também na administração pública perderam emprego 9 mil trabalhadores.

No ano transacto, a taxa de emprego dos residente da Região Norte, dos 15 aos 64 anos, cifrou-se em 64,%, o menor valor de que há registo pelo menos nos últimos 12 anos. No quarto trimestre de 2009, esta tendência negativa deu, contudo, sinais de uma ligeira recuperação atenuada para os 63,2%.

Trabalhadores com baixa escolaridade são os mais afectados

A mão-de-obra menos qualificada a nível de escolaridade continua a a ser a mais castigada no mercado de trabalho. A perda de emprego regional, em termos líquidos, continua a afectar apenas o grupo de trabalhadores que possuem, no máximo, o 3º ciclo do ensino básico, faixa que registou uma perda de 80 mil postos de trabalho.

Dificuldades acrescidas foram ainda sentidas pelos jovens em busca do primeiro emprego. Entre os 15 e os 24 anos, a taxa de desemprego atingiu os 23,5%, um registo que atingiu novo pique sem precedentes.

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