terça-feira, 23 de março de 2010
Centralismo, como se consomem os recursos do País
É sobejamente conhecida a concentração de organismos públicos na região de Lisboa (ministérios, direcções gerais, institutos públicos, sector empresarial do estado, entidades reguladoras, fundações, etc.) È também conhecido que todos estes organismos, directa ou indirectamente, dependem dos contribuintes portugueses.
Infelizmente, a instalação de todas estas entidades na mesma região geográfica tem provocado, por não existirem oportunidades de emprego qualificado na sua Região, a migração de jovens (licenciados e não licenciados), quadros médios e superiores para a Capital.
Para além de esta situação configurar uma evidente situação de injustiça, pois fica claro que um jovem que cresça em Bragança não está em pé de igualdade, nem terá as mesmas oportunidades, caso vivesse em Lisboa, verifica-se que ainda que o modelo centralista tem utilizado estas entidades como verdadeiras agências de emprego…
Observe-se aqui um exemplo: como é que um organismo com as mesmas competências que o seu congénere espanhol, tem praticamente quatro vezes o número de efectivos?! (recorde-se ainda a fiferença de dimensão entre os dois paises)
De acordo com o último relatório anual disponibilizado pela ANACOM (aqui na página 125) esta autoridade terminou o ano de 2005 com 401 efectivos.
Medo da Regionalização porque?...
Reforma antecipada para o Centralismo já!
vap
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