Já em outras ocasiões tivemos oportunidade de abordar um aspecto que consideramos essencial: a defesa da Regionalização, e particularmente a criação da Região Norte, não implica qualquer atitude “anti-Lisboa” ou algo contra a população aí residente.
Voltamos assim a reiterar a convicção do Movimento Norte Sim, que o centralismo existente no nosso País, para além de ter gerado as enormes desigualdades regionais existentes, também contribuiu para que os cidadãos que vivem na capital e zonas adjacentes, tenham, sob diversos aspectos, uma péssima qualidade de vida. Entre estes aspectos destaca-se o crescente sentimento de insegurança que quase diariamente se podem constatar nos media:
"Cerca de duas dezenas de pessoas foram hoje detidas e cinco militares da GNR ficaram feridos sem gravidade, após confrontos no Bairro do Asilo, no Monte da Caparica, em Almada, informou o Comando Geral da Guarda."
Esfaqueados no comboio
"Três homens foram esfaqueados ontem ao final da tarde numa carruagem do comboio que fazia a ligação Cascais-Lisboa, quando tentavam pôr cobro a uma tentativa de roubo e agressão. Duas das vítimas, de 29 e 36 anos, sofreram "golpes profundos nas costas desferidos com uma faca de cozinha", de acordo com fonte da PSP."
O modelo adoptado, de tudo concentrar em Lisboa, criou este cenário. O surgimento de enormes aglomerados urbanos, em alguns casos verdadeiros guetos, que cada vez mais constituem uma ameaça à qualidade de vida das populações residentes nestas áreas.
Pelo exposto, e nunca é demais repeti-lo, a aposta num modelo de desenvolvimento regional, privilegiando um desenvolvimento poli-cêntrico, ao contrário do que tem sido feito nos últimos anos, que atenue as assimetrias regionais, beneficiará as populações de todo o País.
Norte Sim, Já!
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