O Movimento Norte Sim, defende uma Região Norte coincidente com a actual região plano e um modelo de regionalização administrativa consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O Movimento Norte Sim, considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que esta Região Norte se depara.

O Movimento Norte Sim, luta para que o Norte possa decidir o seu futuro, com mais eficácia e menores custos, através de um poder eleito democraticamente.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Regionalização é um imperativo para o país


Responsáveis dos 14 municípios do Cávado e Ave juntaram-se ontem para mais um ciclo de encontros ‘Norte + Próximo’. Mesquita Machado, presidente da Câmara Municipal de Braga e da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado, e José Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Fafe e da CIM do Ave, acreditam que “a regionalização é um imperativo para o desenvolvimento do país”.

O encontro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), pretendeu trocar informação com a gestão do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 - O Novo Norte). Mesquita Machado aproveitou para salientar que “o Governo já definiu estratégias, começando a agregar alguns ser-viços em cinco regiões”. Mas não chega. “Esses serviços têm que ser coordenados administrativa e politicamente por pessoas eleitas para haver a legitimidade que lhes falta e isso não é fácil”, admitiu o autarca. E em relação ao resultado do referendo sobre a regionalização, o presidente da CIM Cávado sustentou que “a derrota não foi da regionalização, mas do mapa de divisão”, advertindo que “o mais importante não será a divisão geográfica, até porque já há pleno consenso em relação à região Norte”. E Mesquita Machado foi peremptório: “a modernização do país passa pela regionalização. Somos o único país da U.E. que não está regionalizado e isso é um imperativo para o desenvolvimento do nosso país”.

Também o presidente da CIM do Ave, José Ribeiro, evidenciou a importância da regionalização. “É preciso preparar a regionalização. Há muito que sou favorável à regionalização”, lembrou o autarca, frisando que “é contra algumas formas de organização, até porque estas comunidades não fazem sentido”. E atirou: “o Governo não teve coragem de extinguir as organizações que já existiam”.

Para José Ribeiro, os atrasos no nosso país “devem-se ao facto de não se ter avançado com a regionalização, porque se teria racionalizado mais recursos e permitido exercer poder mais próximo dos cidadãos e dos interesses da região”.

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