O Movimento Norte Sim, defende uma Região Norte coincidente com a actual região plano e um modelo de regionalização administrativa consagrado na Constituição da República Portuguesa.

O Movimento Norte Sim, considera a Regionalização o melhor modelo para o desenvolvimento de Portugal e para ultrapassar o crescente empobrecimento com que esta Região Norte se depara.

O Movimento Norte Sim, luta para que o Norte possa decidir o seu futuro, com mais eficácia e menores custos, através de um poder eleito democraticamente.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Danos colaterais do Centralismo

Há alguns dias atrás, pedimos a colaboração dos amigos e aderentes do Norte Sim nestes termos: que partilhassem, com recurso a casos reais, uma história pessoal demonstrativa das desvantagens e adversidades decorrentes de vivermos num país tão centralizado.
 
Hoje, publicamos uma dessas histórias, igual tantas outras que nos chegam, e pretendemos, assim, continuar a informar e sensibilizar os nortenhos para as injustiças que resultam das enormes disparidades existentes no nosso País e de que forma o centralismo existente afecta directamente as suas vidas.
 
Por motivos que compreenderão, não iremos referir as empresas em concreto ou elementos que permitissem a identificação dos intervenientes. Mas asseguramos-vos que essas pessoas, os problemas e obstáculos descritos são bem reais.

“Existe uma empresa de ensino à distância, que tem sede em Saragoza mas em Portugal começou há mais de 6 anos atrás a desenvolver-se precisamente no Porto. Começou e cresceu no Porto, depois expandiu-se para Lisboa e outras cidades do país. No Porto mantinha uma vasta equipa de Formadores, Comerciais e até Tradutores profissionais.
Nestes últimos anos decidiram passar a pasta da Gestão em Portugal para Lisboa. Sob a direcção de Lisboa, típico da atitude centralista local tentam constantemente aliciar os melhores colaboradores, muitos com anos de casa, a mudar de cidade, do Porto para Lisboa, mesmo que estes não queiram. Este ano houve um caso em particular que a colaboradora que até ocupava um cargo de direcção no Porto, em que ou ía para Lisboa ou ía para o desemprego.

Esta decidiu dizer NÃO! Preferiu ir para o desemprego a ceder às atitudes retrógadas centralistas.

Julgo que devemos todos dizer NÃO..., BASTA!
 
Para completar existem duas Tradutoras com anos de casa nas instalações do Porto que este ano correm o risco de vir embora, porque os lisboetas querem alguém nas suas instalações, nas Traduções também, mesmo que percam em qualidade.

Este tipo de situações é grave. Retira qualidade de vida aos cidadãos do Porto e Norte, retira eficiência aos próprios mercados, retira possibilidades de desenvolver-se uma carreira aos cidadãos competentes, trabalhadores e honestos do Norte.
 
As Tradutoras ainda estão em funções mas prevêem virem embora ainda este ano”
 
Esta(s) história(s) repete(m)-se, cada vez em maior número e até ao dia em que já não exista mercado a Norte e como tal já não hajam empresas para deslocalizar.

E a responsabilidade é de quem? De Espanha? Dos empresários?, que ou mudam as suas empresas ou um dia são obrigados a fecha-las?, Dos bons profissionais?, que ou mudam de cidade ou um dia não têm onde trabalhar?

NÂO, a CULPA é unicamente deste MODELO CENTRALISTA, que inclina todos os investimento para uma única região, e que nela centraliza todo o poder público e politico e todo o sector público, levando a que decisores privados sejam um dia obrigados a deslocalizar-se, numa terrível espiral destruidora de valor, que apenas reforça o centralismo e empobrece o resto do país.

Norte Sim, Já!

4 comentários:

  1. Este artigo espelha na perfeição o real problema do sistema centralista português.
    Este causa ineficiência no mercado, atrasos para o país, saturação na região que centraliza e perdas graves nas regiões periféricas.

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  2. Este tipo de artigo, ambiguo, sobre uma empresa privada sem identificação, em nada ajuda A CAUSA.

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  3. Caro lobo,

    O relato constante do post foi-nos transmitido identificando a empresa e as informações contidas no texto original até permitiriam identificar as pessoas envolvidas.

    A opção de omitir esses elementos tem o propósito de salvaguardar os envolvidos e o próprio MRNS de eventuais problemas futuros. Entendemos que o relevante é evidenciar as repercussões que o centralismo tem na vida das pessoas e esperamos que, neste contexto, os relatos sirvam a CAUSA.

    Um abraço e Obrigado pelo seu comentário.

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